Seca causa perdas na agricultura e pecuária, morte de animais e dificuldades para abastecimento humano no Norte de MG
O Norte de Minas Gerais
acumula prejuízos por conta da seca. Já estão sendo registradas perdas na
agricultura e pecuária, morte de animais e dificuldades para abastecimento
humano.O alimento para os animais de
Adão Rodrigues deve acabar nos próximos dias.“Daqui oito dias a comida acaba.
Outros ainda nem têm”, lamenta.
Ele faz anotações sobre a quantidade de chuvas em sua propriedade, os
dados deste ano não são animadores. Em dezembro de 2022 foram cerca de 400 mm,
no mesmo período de 2023 choveu apenas 2,5 mm.
“As chuvas do ano passado começaram em outubro. Nesse ano, já estamos em
18 de dezembro e praticamente não teve chuva.”
O relatório da Emater destaca que, de julho a dezembro, choveu em média
187 milímetros na região, composta por 89 municípios distribuídos nas unidades
regionais de Janaúba, Januária, Montes Claros, Salinas e São Francisco. A maior
pluviosidade registrada nesse período foi em Montes Claros, 364,8 mm, e a menor
foi em Janaúba, 60,8 mm.
“O gado tá fraco, não vai pra frente. [...] O capim já morreu todo, tem
que refazer tudo e é muito gado e pouco capim na região”, lamenta o produtor
rural Valdeir Reis.
Os dados levantados pela Emater apontam que houve perda de 70% das
pastagens semeadas entre outubro e dezembro e os produtores enfrentam
dificuldades para manter o pasto que já existia, sendo que atualmente o volume
das pastagens equivale a 30% do que era esperado. A Emater destaca ainda que
constatou o emagrecimento progressivo do rebanho e a morte de animais devido à
seca. Além disso, os criadores enfrentam dificuldades para comercializar o
gado, que está com o preço em queda. As chuvas do ano passado começaram
em outubro. Nesse ano, já estamos em 18 de dezembro e praticamente não teve
chuva.”
O relatório da Emater destaca
que, de julho a dezembro, choveu em média 187 milímetros na região, composta
por 89 municípios distribuídos nas unidades regionais de Janaúba, Januária, Montes
Claros, Salinas e São Francisco. A maior pluviosidade registrada nesse período
foi em Montes Claros, 364,8 mm, e a menor foi em Janaúba, 60,8 mm.“O gado tá
fraco, não vai pra frente. [...] O capim já morreu todo, tem que refazer tudo e
é muito gado e pouco capim na região”, lamenta o produtor rural Valdeir Reis.
POR G1 GRANDE MINAS
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