No vasto e produtivo
universo do agronegócio, essa confirmação não é diferente. Em vista de
fortalecer o trabalho coletivo e individual dos fruticultores do Norte de Minas
Gerais, para congregar e oferecer conhecimento, fortalecimento da identidade
local e ampliação do mercado, a Associação Central dos Fruticultores do Norte
de Minas (ABANORTE) e a 2DA, fundamentaram o programa de Reposicionamento da
Fruticultura no Norte de Minas para maior progresso do território.
O agronegócio é a principal
ferramenta de desenvolvimento do Estado de Minas Gerais e o Norte tem papel
fundamental na massificação das estatísticas desta afirmação. Apenas em 2020,
conforme Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas
Gerais (Seapa), o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária, indicador que
representa a estimativa de geração de renda no meio rural, alcançou seu maior
valor histórico no Estado, e chegou à marca de R$ 96,1 bilhões.
Daniel esclarece ainda que
o programa será implantado para apoiar os fruticultores. “Iremos expandir a
visão de todos os envolvidos no projeto, criar disruptivas com políticas
inadequadas, sensibilizar e mobilizar as lideranças neste novo momento, onde o
novo posicionamento é a chave para o avanço da ABANORTE e da fruticultura
regional”.
Se de um lado existem
ideias e planejamento, do outro existem expectativas. A Sra. Nilde Antunes,
fruticultora e presidente da ABANORTE, tem plena convicção que a soma de talentos,
esforços e inovação tornam o Norte de Minas protagonista na produção das frutas
mais desejadas do Brasil e pontua: “O desenvolvimento socioeconômico da nossa
região passa necessariamente pelo fortalecimento da fruticultura tropical
dentro e fora do território, o que demanda união de toda a cadeia, inspiração e
transpiração. Esse é o tripé que sustenta o agro em todos os tempos. Para
traduzir os nossos objetivos em realidade, contratamos a 2DA pelo seu talento e
experiência. Esse esforço da ABANORTE é acolhido por todos os fruticultores
conscientes de que esta região produz qualidade e quantidade, mas precisa
comunicar estes atributos ao mercado consumidor, passando por toda a cadeia”.
Protagonismo é uma palavra
que deveria ser vigente nestas terras. Minas Gerais é o 4º produtor de frutas
do Brasil. São 128 mil hectares de terras cultivadas no Estado. A produção de
frutas é diversificada e abastece o mercado interno brasileiro com expressivo
volume de exportação.
“Somos 2.500 fruticultores.
Juntos cultivamos 35.000 hectares de terras com as seguintes frutas: banana,
limão, mamão, manga, uva, tangerina e uma diversidade de outras frutas em menor
escala. A nossa produção está estabelecida em quatro polos produtivos: Jaíba,
Janaúba, Montes Claros e Pirapora, porém a área de atuação da ABANORTE e do
projeto de Reposicionamento da Fruticultura alcança todos os municípios
produtores de frutas no território norte-mineiro, dentre eles destacamos Nova
Porteirinha, Porteirinha, Verdelândia, Matias Cardoso, Manga, Montalvânia,
Itacarambi, São Francisco, Pedras de Maria da Cruz, Capitão Enéas, Lassance,
Várzea da Palma, Francisco Sá, Claros dos Poções, Bocaiúva e Espinosa”.
“O fruticultor do Norte de
Minas sabe que o produto que ele coloca na mesa dos brasileiros é de alta
qualidade, mas é necessário alinhar essa excelência com uma imagem robusta, que
reposicione a própria cultura a práticas que agreguem valor à produção. É isso
que vamos trabalhar a partir de agora com os associados da ABANORTE”, explica
Daniel Guimarães, fundador e CEO da 2DA.
Mudança de foco
O projeto para a mudança
consiste em diferentes ações, dentre as quais um workshop no fim de janeiro nos
polos de produção da região. A ideia é promover uma organização sobre o foco de
onde os associados da ABANORTE pretendem chegar. Essa estratégia passa pela
articulação da competitividade e união entre os municípios produtores de
frutas, redirecionando para uma visão mais ampla do mercado, com voz,
influência e capacidade de desenvolver a produção regional.
“A ideia é oferecer mais
clareza e mudar o mindset sobre a força e a competitividade que a união traz, e
mostrar como a desunião aumenta seus pontos fracos, criando lacunas que
permitam que outras regiões cresçam em cima dessa fragilidade”, diz o CEO da 2DA.
* Malu Rabello,
da assessoria Naves Coelho Comunicação.
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