Homem preso após matar jovem em Porteirinha cometeu crime por não aceitar término do relacionamento, diz Polícia Civil
A Polícia Civil concluiu o inquérito
que investigava a morte de uma jovem, de 18 anos, na zona rural de Porteirinha,
e indiciou o ex-companheiro da vítima. O crime foi em julho deste ano e Tauane de Jesus Silva foi
encontrada morta pela mãe no quarto onde dormia. Segundo a
Polícia Civil, a motivação foi o término do relacionamento.
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Jovem de 18 anos é encontrada morta dentro de casa na zona rural
de Porteirinha
Na época, a PM informou que eles eram
namorados, mas no decorrer das investigações ficou comprovado que o casal
estava separado e o homem não aceitava. A polícia teve acesso a mensagens
trocadas entre os dois em que o suspeito “suplicava pelo retorno do
relacionamento”.
“O
suspeito alegou em suas declarações que a vítima o estava traindo, entretanto,
conseguimos provar dentro dos autos que ele agiu por não aceitar o fim do
relacionamento“, explicou o delegado André Nunes Barbosa Brandão, em nota
enviada pela Polícia Civil.
De acordo com as investigações, por
não conseguir convencer a vítima a reatar, o homem foi a casa onde ela morava
com os avós e cometeu o crime na frente do filho do casal, de dois anos. A
jovem foi morta por asfixia após golpes de ‘mata-leão’.
O inquérito foi encaminhado à Justiça
nessa segunda-feira (9) e o suspeito foi indiciado por homicídio qualificado.
“Ele
foi indiciado em três qualificadoras: Motivo fútil, asfixia e feminicídio, e
ainda, pelo fato de o delito ter sido cometido na presença do filho da vítima,
criança de apenas 2 anos de idade, a pena pode ser aumentada de 1/3 até a
metade” esclareceu o delegado.
No dia do crime, o homem fugiu por uma área de mata e foi preso pela PM
após 17h de buscas ininterruptas. Os policiais seguiram
pistas e perceberam que a mata era perto de residências de familiares e ele foi
encontrado dormindo na casa da mãe durante a noite.
No momento da prisão, o suspeito
confessou o crime e disse que foi motivado por ciúmes. Ele permanece no sistema
prisional e a Polícia Civil representou pela prisão preventiva.
G1 grande minas
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