Escola Indígena Xukurank, em São João das Missões, será reconstruída
O
Governo de Minas Gerais vai reconstruir a Escola Estadual Indígena Xukurank,
que teve parte das instalações destruídas após um incêndio na madrugada do dia
24 de junho. A unidade educacional fica em São João das Missões (MG).
Nesta
terça-feira (13), o prefeito do município, Jair Xakriabá, esteve em reunião com
o governador Romeu Zema. O encontro foi realizado na Cidade Administrativa, em
Belo Horizonte (MG).
“O
processo licitatório para reconstrução da unidade está em andamento. Estarei
presente na reinauguração”, disse Romeu Zema em matéria publicada na Agência
Minas, site oficial do governo.
Conforme
noticiou o G1, a escola passou por uma vistoria para
avaliar os danos causados pelo incêndio. Segundo a Secretaria de Estado de
Educação (SEE), o fogo atingiu o local onde funcionava a parte administrativa
da escola, consumindo materiais e equipamentos da secretaria e da diretoria.
“Já
assinamos o termo de compromisso com a direção da unidade, que inicia agora um
processo licitatório. O valor estimado é de R$ 720 mil. Contemplará os espaços
afetados, a reforma do imóvel e uma ampliação”, disse a secretaria Julia
Sant'Anna.
Atualmente,
as atividades da escola, que atende a 204 alunos, da educação infantil até o
ensino médio, estão ocorrendo de forma remota.
Logo
após o incêndio, uma equipe da Polícia Civil esteve no local e fez o trabalho
de perícia. A assessoria de comunicação informou que o laudo seria encaminhado para
a Polícia Federal, que investiga crimes desta natureza cometidos contra
indígenas.
Sobre
o incêndio
Na
madrugada do dia 24 de junho, Escola Estadual Indígena Xukurank e Casa de
Medicina Tradicional, localizadas na aldeia Barro Preto, foram danificadas por
um incêndio.
Na
época, o cacique Domingos Nunes desabafou e afirmou acreditar que o incêndio
foi criminoso.
“Foi
um crime bárbaro contra todo o nosso povo, contra a nossa educação. A gente
espera que a justiça possa tomar as providencias e chegar aos autores que
praticou esse crime tão bárbaro.”
Por
telefone, o Prefeito Jair Cavalcante Barbosa falou ao G1 que espera
que a justiça seja feita.
“Tudo
indica que foi um ato criminoso. Como autoridade do município, eu exijo que
seja feito um processo de investigação. Se ficar comprovado, que o criminoso
pague pelos seus atos”.
Fonte
G1 GRANDE MINAS
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