PEQUI, O ‘’OURO DO CERRADO’’ NA FEIRA DE ITACARAMBI
A safra do Pequi,
este final de ano, bateu recorde, considerado o fruto símbolo do cerrado, está
em toda parte da cidade de Itacarambi, nas esquinas do centro da cidade, o que
mais ver é vendedores ganhando seu dinheiro, todo momento aparecem compradores.
No mercado municipal,
alguns feirantes resolveram se aventurar em vender o Pequi num preço bem
camarada, um saco de 1 quilo, custa cinco reais, alguns resolvem reduzir o
preço, para não perder o freguês. Nossa reportagem esteve na manhã deste
domingo, dia 29 de dezembro visitando o mercado e deparou com dezenas de
barracas vendendo o ‘’OURO DO CERRADO’’.
A coleta e beneficiamento do pequi
estão cada vez mais profissionalizados. Antes o fruto era usado apenas no
período da safra. Atualmente, “é possível ter o pequi e seus derivados durante
o ano todo”, afirma Joel Araújo Sirqueira, coordenador técnico da Cooperativa
dos Agricultores Familiares e Agroextrativistas do Vale do Peruaçu
(Cooperuaçu), do município de Januária.
A salvação que o pequi, – o fruto
símbolo do cerrado –, proporciona aos municípios do sertão não se restringe
mais à época da colheita, que vai de novembro a janeiro. Os ganhos distribuídos
pela cultura já são observados durante todos os meses do ano, com a entrada em
cena de novas formas de beneficiamento, entre elas a produção da polpa, da
conserva e da castanha do pequi.
Além de ser uma fruta nutritiva, os
itacarambienses preferem comê-lo no arroz, feijão, na carne de sol e na
tradicional galinha caipira, enfim, é uma fruta que deixa um cheiro agradável
no ambiente. Enquanto isso, na feira de Itacarambi, a população terá pequi até
meado de fevereiro de 2020. Bom apetite.
Por Vailton Ferreira
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