Menina de 10 anos morre após levar picada de escorpião no lábio em Pandeiros-Januária
Uma menina de 10 anos morreu nesta sexta (27) após levar uma picada de
escorpião em Pandeiros, zona rural de Januária (MG). Ela estava internada no
Hospital Universitário Clemente de Faria, em Montes Claros (MG), referência no
atendimento de casos relacionados a animais peçonhentos.
Testemunhas disseram ao G1 que a
criança morava em Brasília (DF) e estava passando alguns dias na casa de um
parente. Ela foi picada no lábio ao enxugar o rosto com uma toalha.
Em nota, a assessoria de comunicação do HUCF informou que a menina
recebeu atendimento médico e doses de antiescorpiônico em Januária. Em seguida,
já na na madrugada desta sexta, foi encaminhada para o Pronto Socorro do
Hospital Universitário, oito horas após ser picada.
A nota ainda
afirma que por volta das 11h a criança teve um choque cardiogênico que evoluiu
para uma parada cardiorrespiratória. A equipe tentou reanimá-la, sem sucesso.
"O
HUCF lamenta a inestimável perda e apresenta as manifestações de condolências e
solidariedade à família enlutada", lamenta a nota.
De acordo
com dados do Hospital Universitário, de janeiro a novembro de 2019, foram
notificados 2.573 casos, 11,52% a menos do que em 2018. Nesse ano, foram
registradas quatro mortes contando com a desta sexta; um menino de três anos de
Bocaiuva , um adolescente de 12 de Porteirinha, uma mulher de 54 de Bonito de
Minas e um homem de 65 de Januária. Em 2018, um óbito foi registrado.
Casos como
este são comuns nesta época do ano, em que o clima é quente e úmido. Segundo o
pediatra Carlos Lopo, crianças menores de sete anos e idosos fazem parte de um
grupo de risco e precisam de atenção. Já crianças maiores de sete anos e
adultos, precisam passar por avaliação médica para receber classificação de
risco que pode ser leve, moderada e grave.
Em casos
leves, o tratamento segundo o pediatra, é feito com analgesia e observação. Em
casos moderados e graves, o tratamento consiste em internação hospitalar,
monitoramento do quadro clínico e administração de soro antiescorpiônico.
G1 GRANDE MINAS
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