Homem suspeito de estuprar enteada de 10 anos, em Grão Mogol, é preso pela Polícia Civil
A Polícia Civil cumpriu mandado de
prisão de um homem de 26 anos, nessa segunda-feira (17), suspeito de estuprar
a enteada de 10 anos, na zona rural de Grão Mogol; o homem responderá
por crime de estupro de vulnerável e pode cumprir pena de oito a 15 anos de prisão.
De acordo com a Polícia Civil, a mãe da
menina procurou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar no dia 10 de junho, após
receber uma carta de sua filha mais velha, relatando os abusos que sofria do
padrasto, e pedindo para que elas fugissem da casa onde moravam com o homem.
Segundo as investigações, os abusos
começaram há cerca de dois anos, quando a mãe das duas meninas, uma de 10 e
outra de oito anos, foi morar com o companheiro em uma fazenda onde ele
trabalhava, na zona rural de Grão Mogol. Porém, teriam se intensificado em
janeiro deste ano.
A mãe da criança saía para trabalhar ou
visitar parentes, deixando as filhas em casa com o padrasto. Ele trabalhava
cuidando da fazenda e ficava em casa cuidando das meninas. Quando a mãe
descobriu, conversou com o marido, que confirmou os fatos e chorou muito,
segundo a polícia. A mãe pegou as duas meninas e foi para casa de parentes.
De acordo com o delegado da Polícia
Civil, foi feito um exame de corpo de delito na vítima, e não houve rompimento
do hímen. Porém foram constatadas lesões na vagina, confirmando o estupro de
vulnerável, que aconteceram sucessivamente.
“No primeiro momento ele observava a
criança tomando banho e trocando de roupa. Depois, começou a assistir televisão
com a menina, e colocou a mão dentro dos shorts, apertando a vagina da vítima.
No último abuso, o homem levou a menina de 10 anos para o quarto, tirou os
shorts que ela vestia e acariciou suas partes íntimas com a mão e com a boca”,
diz o delegado Alberto Tenório Cavalcante Filho.
O estuprador foi encontrado na casa da
mãe dele, na zona rural de Grão Mogol. Se condenado pode pegar de oito a 15
anos de prisão. Nesta terça-feira (18), ele negou os fatos no depoimento e
permaneceu em silêncio durante
a coletiva da Polícia Civl.
*Sob supervisão de Adriana
Lisboa
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