Prefeita de Pirapora é cassada em segunda instância por abuso de poder econômico nas eleições de 2016
O TRE de Minas Gerais
confirmou que a Justiça Eleitoral de Pirapora foi comunicada sobre a cassação
em segunda instância da prefeita Marcella Machado Ribas Fonseca (PSD) e o vice,
Orlando Pereira de Lima (DEM), dos cargos. A decisão foi publicada no Diário do
Judiciário Eletrônico do TJMG desta quarta-feira (3). A assessoria de
comunicação do TRE esclareceu que a chapa ainda pode recorrer ao Tribunal
Superior Eleitoral.
Em nota
enviada ao G1, o TRE informou que os
procedimentos de intimação do Presidente da Câmara para assumir o Executivo
interinamente deverá ser feito ainda nesta quarta, mas que ainda não há
definição da data das novas eleições.
No início
desta manhã, a assessoria da prefeitura informou que não havia sido comunicada
oficialmente da decisão. Até esta publicação, o G1não conseguiu atualizar o posicionamento da prefeitura.
Entenda o caso
Marcela havia
sido condenada em primeira instância por uso indevido dos meios de comunicação
social. Em dezembro de 2018, o TRE cassou, por cinco votos a um, os mandatos da
prefeita de Pirapora, Marcella Machado Ribas Fonseca (PSD), e do vice, Orlando
Pereira de Lima (DEM) por abuso de poder econômico nas eleições de 2016.
O TRE disse,
na ocasião, que foram constadas outras condutas irregulares, como
"distribuição de cartas falsas dois dias antes do pleito, lançamento de
candidatura de inelegível para posterior substituição pela chapa impugnada,
contratação excessiva de cabos eleitorais e compra indireta de votos.
A decisão foi
baseada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e em uma Ação de
Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), propostas pela coligação "Mãos
Limpas", que foi derrotada durante as eleições.
G1 grande minas
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