Um homem de
51 anos foi preso em Brasília de Minas na manhã desta quinta-feira (28)
suspeito de transmitir imagens com conteúdo pornográfico infantil pela
internet. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito foi descoberto
através de um mandado de busca e apreensão deflagrado durante a Operação Luz na Infância 4, realizada
simultaneamente em 26 estados e no Distrito Federal. O homem fazia uso de um
roteador apontado pelas investigações como transmissor de vídeos e fotos de
exploração infantil.
Os policiais
civis foram até uma casa onde o roteador estava instalado e descobriram que o
dispositivo estava logado em um computador de uma oficina, que fica ao lado do
imóvel. Nos arquivos da máquina que pertence ao homem de 51 anos foram
encontradas as imagens de pornografia infantil. Ele é dono da oficina e foi
preso no local.
“A informação
chegou ao delegado responsável pela área. Ele identificou o local, e cumpriu
mandado de busca e apreensão. Lá se verificou que no roteador havia conexões de
tráfico excessivo de dados. Os policiais descobriram que um vizinho usava o
roteador na oficina, e não o dono da casa. No computador foram identificadas
imagens que caracterizam crime de pedofilia. O material foi apreendido e ele
foi preso e autuado em flagrante”, explica o chefe de departamento regional da
Polícia Civil, Jurandir Rodrigues.
Ainda de
acordo com a PC, foi constatada intensa atividade para baixar e enviar arquivos
e imagens com conteúdo pornográfico no ponto de conexão localizado. O
computador foi apreendido e o suspeito foi preso em flagrante; ambos foram
encaminhados à delegacia de Brasília de Minas.
Investigação
A Operação Luz na Infância 4 foi deflagrada pelo
Ministério da Justiça com as polícias civis e apura crimes de abuso e
exploração sexual contra crianças e adolescentes na internet. O objetivo é
cumprir 266 mandados de busca e apreensão em 133 cidades nos 26 estados e no
Distrito Federal. Apesar de não haver mandados de prisão, há prisões em
flagrante de suspeitos de armazenamento e compartilhamento de material
encontrados nas casas onde há buscas.
As penas para
os crimes investigados variam entre 1 e 8 anos de prisão. Quem armazena
material de pornografia infantil tem pena de 1 a 4 anos de prisão. Para quem
compartilha, a pena é de 3 a 6 anos de prisão. A punição aumenta para 4 a 8
anos de prisão para quem produz esse tipo de material.
A operação é coordenada pela Secretaria de
Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Mais de
1.500 policiais participaram das buscas. Os alvos foram identificados pela
equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações
Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas na
internet.
O conteúdo
foi repassado às Polícias Civis, para apuração das Delegacias de Proteção à
Criança e ao Adolescente e de Repressão a Crimes Informáticos. Após a apuração,
as delegacias instauraram inquéritos e solicitaram as buscas à Justiça. Para a
operação, foram analisados 237 mil arquivos, um volume de 710 GB de dados.(g1
grande minas)
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