Das 92 prefeituras que fazem parte da Associação dos Municípios
da Área Mineira da Sudene (Amams), pelo menos 35 confirmaram a adesão à
paralisação das atividades no próximo dia 21 em protesto contra os atrasos no
repasse de verbas obrigatórias por parte do governo de Minas.
A ideia da
mobilização partiu da Associação Mineira dos Municípios (AMM). Inicialmente,
apenas quatro prefeituras concordaram em parar –Padre Carvalho, Catuti,
Bocaiuva e Patis. Mas em reunião realizada no final da tarde de segunda-feira,
35 prefeitos confirmaram presença na comitiva que irá até a Cidade
Administrativa, em Belo Horizonte. De lá, seguirão em carreata até o Palácio da
Liberdade.
A greve tem o
intuito de mostrar à sociedade a caótica situação financeira das prefeituras
mineiras com os constantes atrasos no repasse de verbas pelo governo do Estado.
Dados da AMM
indicam que o Estado reteve R$ 7,8 bilhões que deveriam ter sido destinados aos
municípios, como Fundeb, ICMS, IPI e IPVA. O Norte de Minas tem aproximadamente
R$ 1 bilhão desse total.
O impacto já atinge os
serviços de transporte escolar e da saúde. “A situação econômica
está se tornando insustentável e, por isso, é preciso buscar uma saída. Depois
de muitas discussões, os prefeitos aprovaram a proposta de adesão ao movimento
de mobilização em Belo Horizonte”, afirma Marcelo Felix, presidente da Amams e
prefeito de Januária.
Segundo ele,
para unificar a posição da região, será confeccionada uma camisa específica,
além de ser realizado um comunicado à população.
ACORDO
O prefeito de Catuti, José Barboza (Zinga), do PSD, que também é diretor da Regional Norte da AMM, afirma que a paralisação poderá continuar após o dia 21 caso o Estado não quite os débitos.
ACORDO
O prefeito de Catuti, José Barboza (Zinga), do PSD, que também é diretor da Regional Norte da AMM, afirma que a paralisação poderá continuar após o dia 21 caso o Estado não quite os débitos.
“Se até o dia 21 o governo de Minas
regularizar as pendências com os municípios, suspenderemos a greve. Na
mesma data, iremos nos reunir com as lideranças do governo Pimentel. Se não
tivermos um retorno positivo, vamos realizar uma assembleia para viabilizar uma
paralisação por tempo indeterminado”, ressalta.
APOIO
A vice-presidente da Amams e prefeita de Bocaiuva, Marisa Alves de Souza, e o secretário-executivo da entidade Ronaldo Mota Dias acompanharam, na Assembleia Legislativa, a aprovação do projeto de Lei 5.012/2018, que permite arrecadar aproximadamente R$ 1,5 bilhão, ou seja, 20% do total da dívida do Estado com os municípios mineiros. “Não é muito, mas já alivia”, diz a vice-presidente.
APOIO
A vice-presidente da Amams e prefeita de Bocaiuva, Marisa Alves de Souza, e o secretário-executivo da entidade Ronaldo Mota Dias acompanharam, na Assembleia Legislativa, a aprovação do projeto de Lei 5.012/2018, que permite arrecadar aproximadamente R$ 1,5 bilhão, ou seja, 20% do total da dívida do Estado com os municípios mineiros. “Não é muito, mas já alivia”, diz a vice-presidente.
FONTE: http://onorte.net
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