Governo de MG ainda não depositou 1ª parcela do salário para mais da metade dos servidores, diz secretaria
A Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) informou
que o governo de Minas ainda não depositou a primeira parcela dos salários para
53% dos servidores estaduais. Segundo calendário divulgado pelo Executivo
estadual, o pagamento deveria ter sido
feito nesta quarta-feira (13).
De acordo com a SEF,
o atraso se deve à redução da arrecadação tributária, reflexo greve dos
caminhoneiros. Segundo a secretaria, a queda foi de R$ 340 milhões em relação à
expectativa para os primeiros 11 dias de junho.
A SEF não precisou
uma data para que os demais servidores recebam a primeira parcela, mais disse
que os depósitos “continuarão sendo feitos à medida que o fluxo de caixa for se
normalizando”.
Por causa da crise
financeira, desde fevereiro de 2016, o funcionalismo público mineiro tem
recebido de forma escalonada, em até três parcelas.
Paralisação
Servidores da educação estadual iniciaram,
nesta segunda-feira (11), uma paralisação em Minas Gerais. Nesta quarta-feira,
o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) reafirmou que a
categoria voltará às atividades somente após o pagamento da primeira parcela do
salário.
Em comunicado enviado
ao governo, a entidade disse que o “descumprimento contínuo do pagamento dos
salários no 5º dia útil (...) está ocasionando graves prejuízos de difícil
reparação por se tratar de verba alimentar”.
A Secretaria de
Estado de Educação (SEE) informou que, de um total de 3.461 escolas, 90
informaram que paralisaram totalmente as suas atividades nesta quarta-feira. O
Sind-UTE afirmou, nesta segunda, que não divulgará balanço.
Médicos do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII também
estão em greve. A paralisação por tempo indeterminado teve início nesta
quarta-feira (12). Entre as reivindicações, está o pagamento integral dos
salários, sem parcelamento, no quinto dia útil do mês.
Em relação ao pedido
de fim do parcelamento, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais
(Fhemig) informou que isso depende do Executivo estadual.(G1 GRANDE MINAS)
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