Veículos do Governo do Estado para combate à dengue são encontrados abandonados em Montes Claros
Dezenas de carros plotados com símbolos de combate
à dengue, pertencentes ao Governo de Minas Gerais, estão abandonados em uma
garagem do Centro de Controle de Zoonoses em Montes Claros. Os veículos, com
bombas e equipamentos que fazem o “fumacê”, de combate o Aedes aegypti, estão
em mau estado, empoeirados e sem condições de uso.
A situação foi denunciada por um vereador e
ambientalista da cidade, Sóter Magno (PP). Segundo o parlamentar, pelo menos 16
carros estão parados no local, sem nenhuma utilidade. “Os veículos estão todos
praticamente abandonados. Inclusive, os carros de ‘fumacê’ com as bombas em
cima paradas. A indignação é que os carros poderiam estar trabalhando de forma
preventiva, ou pelo menos entrar em um leilão, para que o dinheiro fosse
revertido em algo a favor da população”, afirma.
Sóter integra uma comissão criada pela Câmara de
Montes Claros para discussões e ações no combate ao Aedes aegypti. Ele afirma
que os carros abandonados poderiam atuar de forma a prevenir a dengue o ano
todo, não apenas em meses de alta incidência das doenças relacionadas ao
mosquito. A prática faria toda a diferença, segundo o parlamentar.
“Estes carros em desuso poderiam atuar de forma que
efetivamente faria toda diferença na incidência de dengue na região. Nós, da
comissão, acreditamos que é a prevenção feita durante todo ano, não apenas nos
meses de pico, que seria solução para o problema”, comenta o vereador.
Espaço cedido
O Centro de Controle de Zoonoses de Montes Claros
cedeu o espaço para que a Superintendência Regional de Saúde guardasse os
carros e formasse uma Central de Combate ao Aedes aegypti há pelo menos 15
anos, conforme explica o coordenador do CCZ, Flamarion Cardoso.
“A intenção é que o estado transformasse o espaço
em um Centro de Controle da Dengue. O município não tem nenhuma relação com
esses carros; é de total responsabilidade do Governo do Estado”, garante o
coordenador. ezenas de carros plotados com símbolos de combate à dengue,
pertencentes ao Governo de Minas Gerais, estão abandonados em uma garagem do
Centro de Controle de Zoonoses em Montes Claros. Os veículos, com bombas e
equipamentos que fazem o “fumacê”, de combate o Aedes aegypti, estão em mau estado,
empoeirados e sem condições de uso.
A situação foi denunciada por um vereador e
ambientalista da cidade, Sóter Magno (PP). Segundo o parlamentar, pelo menos 16
carros estão parados no local, sem nenhuma utilidade. “Os veículos estão todos
praticamente abandonados. Inclusive, os carros de ‘fumacê’ com as bombas em
cima paradas. A indignação é que os carros poderiam estar trabalhando de forma
preventiva, ou pelo menos entrar em um leilão, para que o dinheiro fosse
revertido em algo a favor da população”, afirma.
Sóter integra uma comissão criada pela Câmara de
Montes Claros para discussões e ações no combate ao Aedes aegypti. Ele afirma
que os carros abandonados poderiam atuar de forma a prevenir a dengue o ano
todo, não apenas em meses de alta incidência das doenças relacionadas ao
mosquito. A prática faria toda a diferença, segundo o parlamentar.
“Estes carros em desuso poderiam atuar de forma que
efetivamente faria toda diferença na incidência de dengue na região. Nós, da
comissão, acreditamos que é a prevenção feita durante todo ano, não apenas nos
meses de pico, que seria solução para o problema”, comenta o vereador.
Espaço cedido
O Centro de Controle de Zoonoses de Montes Claros
cedeu o espaço para que a Superintendência Regional de Saúde guardasse os
carros e formasse uma Central de Combate ao Aedes aegypti há pelo menos 15
anos, conforme explica o coordenador do CCZ, Flamarion Cardoso.
“A intenção é que o estado transformasse o espaço
em um Centro de Controle da Dengue. O município não tem nenhuma relação com
esses carros; é de total responsabilidade do Governo do Estado”, garante o
coordenador.
A
aposentada Eneide Nóbrega, moradora do Bairro João Botelho, em Montes Claros,
diz que, se não fosse a raquete que mata mosquitos, ela e a família passariam maus
bocados. “Todo dia ao entardecer, a gente sofre com a quantidade absurda de
mosquitos que entram em casa. Não sabemos se é por conta dos lotes que tem ao
redor, mas a raquete é o que tem amenizado o problema”, conta.
Eneide afirma que o receio
que tem é porque sabe que muitas doenças estão relacionadas aos mosquitos, e
não saber diferenciá-los é um problema. “Eu não sei o que é muriçoca, ou o que
é o próprio Aedes aegypti. O medo é esse”, diz.
Para ela, ainda que o
Governo do Estado diga que não é necessário, os carros de combate a dengue
fazem falta. “O fumacê faz muita falta para a gente sim! Quando a prefeitura
usava, eu me lembro de que pelo menos nos 10 dias seguintes tínhamos um pouco
de sossego em relação a esses bichinhos. Com certeza, se os carros estivessem
em circulação, a situação estaria melhor”, conclui.(g1 grande minas)
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