Família morre carbonizada dentro de casa em Januária, no Norte de Minas
Quatro pessoas de uma família
morreram carbonizadas dentro de casa, na manhã desta sexta-feira (2), em
Januária, no Norte de Minas. De acordo com as primeiras informações da Polícia
Militar, um homem ateou fogo na esposa, em duas filhas e depois nele mesmo. Os
bombeiros encontraram os corpos da mulher, de 38 anos, do marido, de 43, e das
duas filhas do casal, de 11 e 16, dentro de um quarto. Ainda segundo a PM, as
vítimas foram trancadas no cômodo e impedidas de sair.
"Os corpos
dos dois adultos estavam apoiados em cima de uma cama. A criança foi encontrada
entre as camas e a adolescente dentro de um guarda-roupa. Encontramos também um
cachorro, possivelmente da família, dentro do mesmo quarto; todos carbonizados",
explicou o Tenente João Carlos, comandante do Corpo de Bombeiros de Januária.
A ocorrência
está em andamento e as identidades dos mortos ainda não foram divulgadas. As
chamas foram controladas pela equipe do Corpo de Bombeiros, mas antes da
chegada dos militares, moradores tentaram conter o incêndio.
"O fogo
estava concentrado apenas em um quarto, cozinha e sala foram atingidos
levemente. Quando controlamos as chamas, encontramos as três primeiras vítimas
e, somente depois, abaixo de escombros, a quarta vítima foi econtrada.
Moradores relataram terem percebido a presença de fumaça por volta das 6h10. Os
bombeiros foram chamados às 6h35", disse o Sargento Bolivar Barreto. A
casa fica no Bairro Jardim Estela; os bombeiros, polícia e a perícia estão no
local. De acordo com a Polícia Civil, um inquérito será instaurado para
investigar o caso e apurar a possível participação de outras pessoas no crime.
"Os corpos
estão sendo encaminhados ao IML de Januária que será o responsável pelo laudo
de necropsia. Este laudo nos ajudará a determinar as causas das mortes e a
ordem cronológica dos fatos. Inicialmente temos a informacão de que o crime
pode ter sido motivado pelo fim do relacionamento, mas ainda é muito prematuro
falar em motivação", explicou o Delegado Alberto Tenório Cavalcante Filho.(g1
grande minas)
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