A Justiça de Bocaiuva, no Norte de
Minas, sentenciou na noite dessa sexta-feira (23) a condenação de Jennifer
Michelle Fonseca a 25 anos, 3 meses e um dia de prisão pelo assassinato e
tortura da filha, morta em outubro de 2016. O júri popular começou
por volta das 9h e a sentença foi anunciada às 23h30. Jennifer já estava presa
desde a época do crime, quando foi detida em flagrante, e teve pedido de prisão
domiciliar negado.
Entenda
o caso
Geovana Gabriela Fonseca Meneses, de
sete anos, foi
encontrada morta dentro de uma casa no Bairro Pernambuco. No dia do
crime, Jennifer disse que a filha tinha o hábito de se machucar e contou que a
criança havia ingerido água do vaso sanitário, e por isso teria dado remédio
para ela. A menina apresentava feridas pelo corpo e uma lesão no pulso. A mãe e
o padrasto, de 28, foram conduzidos para a delegacia e autuados em flagrante. Dois
dias após o crime, o laudo
do exame feito no corpo da criança apontou que a causa da morte
foi por um traumatismo cranioencefálico, com hemorragia cerebral. Em entrevista
ao G1,
o delegado do caso explicou na época que o resultado derrubou a tese apontada
pela mãe e que, em depoimento, o padrasto afirmou que as agressões aconteciam
todos os dias. No depoimento, ele se defendeu dizendo que nunca interveio por
não ser o pai da criança.
O padrasto de Geovana aguarda o
julgamento em liberdade; ele é acusado de ter participação na morte da menina.(G1
GRANDE MINAS)
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