Secretaria de Saúde de Itacarambi atua no combate ao Barbeiro causador da Doença de Chagas na Zona Rural
A Secretaria de Saúde, por meio do
Setor da Coordenadoria de Vigilância ambiental de Itacarambi começou nesta
semana na zona rural, o Programa de Controle da Doença de Chagas (PCDCH), do
Ministério da Saúde. O programa consiste na visita dos agentes de casa em casa,
onde é feita uma vistoria geral nos imóveis rurais em busca do barbeiro
transmissor da doença.
A equipe está nesta semana na
Comunidade do Brejo de Santana e vão permanecer por toda área. Cinco equipes se
dividiram e começaram o trabalho de campo. Em uma das visitas de rotina, um
agente encontrou num determinado imóvel uma colônia de barbeiros e
imediatamente realizou todos os procedimentos, como captura, busca ativa,
borrifação do imóvel e outros tantos pertinentes ao programa de controle do
inseto. Todos os moradores da zona rural: atenção pode contribuir muito para o
controle do barbeiro em seu imóvel. Basta seguir as orientações do Agente de
Controle de Endemias e manter o imóvel organizado e livre desta ameaça. É
importante ressaltar que além do agente de Saúde, todos podem procurar o setor
de Vigilância ambiental. O Coordenador Antônio Dos Anjos disse que este
trabalho não vai parar continuará em toda zona rural.
Descrição
A doença de Chagas (DC) é uma das
consequências da infecção humana produzida pelo protozoário flagelado Trypanosoma
cruzi. Na ocorrência da doença, observam-se duas fases clínicas: uma aguda,
que pode ou não ser identificada, podendo evoluir para uma fase crônica.
Etiologia
A doença é causada pelo
protozoário T. cruzi, caracterizado pela presença de um flagelo. No
sangue dos vertebrados, o T. cruzi se apresenta sob a forma de
tripomastigota, que é extremamente móvel, e, nos tecidos, como amastigotas. No
tubo digestivo dos insetos vetores, ocorre um ciclo com a transformação do
parasito, dando origem as formas infectantes presentes nas fezes do inseto.
Transmissão
A transmissão do T.
cruzi para o homem ocorre por meio de um vetor – os triatomíneos.
Porém esses triatomíneos apenas transmitem o parasito se estiverem infectados e
isso acontece quando eles se alimentam em um dos numerosos hospedeiros. Ou
seja, se os mamíferos de uma determinada área apresentar altas taxas de
infecção por T. cruzi, há probabilidade do vetor se infectar e,
portanto, infectar o próximo mamífero (incluindo o homem), no qual se
alimentar.
Por Vailton
Ferreira
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