PM prende grupo que monitorava cidades do Norte de MG para explodir caixas de bancos e Correios
Quatro homens, de 24, 30, 32 e 37
anos, foram presos suspeitos de estarem na região do Norte de Minas planejando
explosões a caixas eletrônicos e aos Correios. Segundo a polícia, três
criminosos são de Uberlândia e o suspeito de chefiar a quadrilha é de Pirapora.
A prisão aconteceu, nessa terça-feira (1), no Posto da Polícia Rodoviária
Estadual em Mirabela e eles foram apresentados durante coletiva nesta
quarta-feira (2).
“Abordamos três homens em um HB20 em
São João da Ponte; a Polícia Militar já estava trabalhando estrategicamente
contra crimes de explosão, então, já tínhamos informações deste modelo de carro
nas regiões dos arrombamentos. Nesta primeira abordagem, não encontramos nada
de ilícito com eles e no carro. A comunicação entre as polícias continuou e,
depois de liberados, fomos informados pela PM de Uberlândia que um deles era
morador de lá. Constatamos que ele apresentou um documento falso e que estava
com um mandado de prisão em aberto por fuga. Fizemos novo cerco bloqueio e, na
segunda abordagem, em Mirabela, o homem de Pirapora havia se juntado ao grupo”,
explicou o tenente Frederico Lima Lessa.
Policiais de Uberlândia apreenderam na
casa do suspeito, que apresentou nome falso, fuzil, pistola, diversas munições,
touca ninja, luvas e pregos, conhecidos como miguelitos, para estourar pneu.
A prisão ao grupo aconteceu depois que
criminosos explodiram uma agência
bancária e os Correios de Gameleiras, na madrugada desta terça-feira (1º).
Na ocasião, a perícia constatou que dois cofres foram arrombados. Para a
polícia, um dos homens confessou que o grupo estava na região do Norte de Minas
para monitorar a rotina das cidades pequenas. Eles são suspeitos de terem
participado da explosão
a uma agência bancária em Ibiaí, em julho deste ano. Na ação, foram levados
aproximadamente R$ 22 mil e três frentistas foram feitos reféns.
“No início da abordagem, o grupo não
conseguiu explicar o motivo de estarem na região. Um deles chegou a dizer que
estavam visitando um amigo em Montes Claros e que o GPS os levou a São João da
Ponte, distante 100 km, e nossa suspeita aumentou. Depois eles acabaram
confessando”, disse o tenente. A Polícia Civil vai investigar o caso.
Os quatro homens foram levados para a
delegacia acusados de associação criminosa, desobediência e porte ilegal de
arma de fogo e explosivos. O carro em que eles estavam foi apreendido e
removido ao pátio credenciado do Detran.
Hospedagem
Os homens estavam hospedados em um
hotel de Montes Claros, no Bairro Cintra. Segundo a polícia, os criminosos que
sondam a região, geralmente, se hospedam fora das cidades e não andam armados
para evitar prisões em flagrante.
Eles ficam na região e sondam a rotina
da cidade, como horários de funcionamento das agências e fluxo das pessoas.
Eles avaliam também a segurança do local - qual a vulnerabilidade - e a
presença de militares. Ficam em torno de dez dias até elaborarem o plano de
explosão com os comparsas que trazem as armas e os explosivos”, explicou o
tenente Frederico Lima Lessa.(G1 GRANDE MINAS)
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