ITACARAMBI É INDICADA PARA SER A PRIMEIRA CIDADE A FORMAR A REDE DE ACOLHIMENTO NO COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER.
A Secretaria de Desenvolvimento Social
do Município de Itacarambi recebeu na tarde desta quarta-feira (16), as
assistentes sociais da Comarca de Januária. Tereza e Tais Dantas, ambas se
reuniram com o Secretário de Desenvolvimento Social do Município, Amilton Rodrigues,Alves, com a Coordenadora do Creas Ana Carla, Daiane Assistente Social e Marta Mirelli Psicóloga.
A reunião trouxe uma discussão muito
polêmica com relação o combate ao abuso contra a mulher. A preocupação é muito
grande do Poder Judiciário da Comarca de Januária, que enviaram as Técnicas para
iniciarem trabalhos intensivos contra esses abusos de violências contra a
mulher.
A Secretaria de Desenvolvimento social
e o Creas de Itacarambi vão trabalhar nesse projeto que partiu da Promotoria de
Justiça, onde a Juíza Drª. Bárbara Lívio
indicou o município para ser a primeira cidade a montar a Rede de Acolhimento, juntamente
com a Secretaria Municipal de Saúde, Polícia Militar e Polícia Civil.
Dia 23 de agosto a cidade de
Itacarambi estará realizando o projeto ‘MULHER EM FOCO, CIDADANIA E DIREITO’
uma realização da Prefeitura de Itacarambi, Tribunal de Justiça, OAB, MP.
Polícia Militar, Polícia Civil, TER-MG e apoio de iniciativas privadas.
A
violência e abuso contra a mulher no Brasil têm crescido muito, A cada 4 minutos uma mulher é vítima de agressão.
A cada
hora e meia ocorre um feminicídio (morte de mulher por questões de gênero).
Mais
de 43 mil mulheres foram assassinadas nos últimos 10 anos, boa parte pelo
próprio parceiro.
O
Brasil é o sétimo país no ranking de assassinato de mulheres dentre 84 países.
Os números são maiores do que os de todos os países árabes e africanos
Estima-se
que mais de 13 milhões e 500 mil brasileiras já sofreram algum tipo de agressão
de um homem, sendo que 31% dessas mulheres ainda convivem com o agressor e 14%
(700 mil) continuam a sofrer violências.
Embora
54% dos brasileiros conheçam uma vítima de violência doméstica, apenas 18,6%
das mulheres afirmaram já ter sido vítimas. O medo ainda é o maior inibidor das
denúncias de agressões contra as mulheres.
Por Vailton Ferreira
Comentários
Postar um comentário