PREFEITURA DE ITACARAMBI E GRS/JANUÁRIA PROMOVEM CURSO DE CAPACITAÇÃO SOBRE LEISHMANIOSE PARA AGENTES DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL
A
Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Itacarambi, Coordenadoria de
Vigilância Ambiental e Gerência Regional de Saúde de Januária promoveram na
manhã desta terça-feira (11/04), promoveram um Curso de capacitação sobre a
vigilância da leishmaniose visceral para cerca de 16 Agentes de combates a
endemias que atuam no município de Itacarambi, e quem tem como base a GRS como órgão
fiscalizador.
O Curso de
Capacitação aconteceu no auditório do Ambulatório Central. Estiveram
ministrando o curso, os técnicos da GRS, Givaldo Gomes Menezes (referência técnica
da Leishmaniose), Antônio Antunes da Mota (Referência da doença de Chaga) e
David de Souza.
O Coordenador
da Vigilância Ambiental, Antônio Ferreira dos Anjos, também acompanhou os agentes
no decorrer do curso. O palestrante, Givaldo falou que a cidade de Itacarambi
está em estado de alerta devido alguns casos ocorrido no município nos últimos anos.
Disse ainda que em 2011 houve dois casos, em 2015 oito, em 2016, 12 casos em
2017 três casos. Falou ainda que não é só em Itacarambi, mas em todo o Estado
de Minas.
Finalizou,
dizendo que os agentes tem que ficar em alerta geral.
A
leishmaniose visceral é doença grave, causada pelo protozoário Leishmania
chagasi, que é transmitida principalmente pela picada do mosquito-palha. Embora
a doença atinja principalmente cães, seres humanos também podem ser infectados,
acidentalmente, pela picada do inseto. O mosquito-palha se contamina picando um
cão infectado. A doença não é contagiosa. Não é transmitida diretamente de uma
pessoa para outra, nem dos cães para as pessoas. A transmissão do parasita
ocorre pela picada da fêmea do mosquito-palha. Não há vacina contra
leishmaniose visceral, doença que pode ser curada em humanos, mas não em
animais.
Leishmaniose
visceral humana – pessoas que apresentem febre persistente,
principalmente aquelas que viajaram ou que residam próximo de casos confirmados
de leishmaniose canina devem ser levadas à unidade de saúde mais próxima da
residência, para acompanhamento e providências. A medicação é fornecida pelo
poder público após confirmação da doença.
Leishmaniose
visceral canina – É doença que exige notificação dos serviços
veterinários à Equipe de Vigilância de População Animal da Secretaria Municipal
de Saúde. Entre os sintomas estão emagrecimento progressivo, feridas e
descamações de pele, queda anormal de pelo aparecimento de ínguas, crescimento
anormal das unhas, inchaço de pernas, sangramento de nariz, entre outros. Caso
seu cão apresente sintomas, procure um serviço veterinário e informe a
existência de caso confirmado da doença próximo à sua residência.
A intenção do
encontro foi de difundir conhecimento para que os agentes, presentes no dia a
dia nos territórios, tenham capacidade de identificar cães com possíveis
sintomas da doença e orientar as comunidades para dirimir problemas
relacionados à manutenção de áreas externas, como pátios, terrenos, vias.
Por Vailton Ferreira
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