Nos dias 2 e 3 deste
mês, uma equipe de nove bombeiros, com apoio de vários brigadistas, combateu um
incêndio de grandes proporções, em uma unidade de conservação ambiental,
conhecida como Serra do Mel.
De acordo com o cabo
Eudes, esse é um tempo para que todos redobrem os cuidados, pois uma ponta de
cigarro jogada às margenspode causar danos irreparáveis à vegetação, sem
contaro risco que traz para quem mora nas áreas atingidas.
Os problemas de
queimadas nesta época do ano são recorrentes. Tempo seco, com baixa umidade e a
vegetação seca são fatores que favorecem os focos de incêndio e que, por isso,
merecem cuidado especial. Tanto em terrenos baldios quanto em áreas rurais, os
riscos de incêndio são iminentes, caso algumas medidas não sejam tomadas.
No último sábado,
moradores do bairro Santa Rita acionaram a polícia depois que um homem,
contratado pela igreja Santa Rita, podou pelo menos quatro árvores de grande
porte e colocou fogo. “As chamas passaram da altura do muro e a fumaça ficou
insuportável”, foi o que o aposentado Wilton Nascimento dos Reis disse à equipe
de reportagem da Gazeta. Ele foi um dos moradores que pediram apoio à polícia.
“A pessoa que
‘botou’ fogo na vegetação fechou o portão e foi embora. O que nos deixou ainda
mais preocupados. A polícia chegou e conseguiu localizar o homem, que havia
feito o serviço para a igreja. Ele pediu desculpas e apagou rapidamente as
chamas”, explicou o morador, Wilton.
Para realizar uma
queimada legal, muitos preceitos devem ser obedecidos, levando em consideração,
por exemplo, presença de edificações, riscos à saúde e trabalho para ser
controlado. Dessa forma, o Corpo de Bombeiros alerta sobre os riscos de atear
fogo em áreas rurais ou urbanas, já que esta ação pode provocar grandes
incêndios. Fica o alerta, também, sobre as queimadas em terrenos baldios, já
que qualquer cidadão que vê uma situação dessas poderá ligar para a Polícia
Militar ou para os Bombeiros, para que seja dada uma solução ao incêndio. Sempre
há a necessidade de uma autorização dos órgãos competentes para realizar uma
queimada controlada e, por isso, atear fogo sem tal documento constitui-se um
crime ambiental.( gazetanortemineira.com.br)
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