Cármen Lúcia é eleita nova presidente do Supremo Tribunal Federal
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, foi eleita a
nova presidente da corte nesta quarta-feira. O placar foi de 10 votos
favoráveis e um contrário, dado por ela mesma. O procedimento é praxe nas
votações do STF. A posse dela está marcada para o dia 12 de setembro. Cármen Lúcia será a segunda
mulher a presidir o STF. Antes dela a ex-ministra Ellen Gracie foi a primeira a
ocupar a vaga. Para a vice-presidente foi eleito Dias Toffoli . O atual presidente, Ricardo
Lewandowski, encerra sua gestão no comando do Supremo no dia 10 de setembro.
Cármem Lúcia Antunes Rocha foi indicada para o Supremo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em 2006. A ministra nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em 1977.
Após a eleição, a ministra agradeceu a confiança de seus pares e reiterou o juramento de cumprir a Constituição. Ela também afirmou que fará o melhor para o Judiciário, como a ajuda dos colegas de Supremo.
No último ano, Cármen Lúcia se destacou por declarações fortes em julgamentos importantes do Tribunal. Quando a segunda turma da Corte decidiu pela prisão do senador Delcídio Amaral (ex-PT), acusado de obstruir investigações da Operação Lava Jato, Cármen fez discurso incisivo: "Criminosos não passarão". Como relatora do processo que decidiu que biografias podem veicular informações sem autorização prévia dos biografados, também ganhou notoriedade: "Cala a boca já morreu, quem disse foi a Constituição", afirmou na sessão de julgamento. (Com agências)
Cármem Lúcia Antunes Rocha foi indicada para o Supremo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomou posse em 2006. A ministra nasceu em Montes Claros (MG) e formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em 1977.
Após a eleição, a ministra agradeceu a confiança de seus pares e reiterou o juramento de cumprir a Constituição. Ela também afirmou que fará o melhor para o Judiciário, como a ajuda dos colegas de Supremo.
No último ano, Cármen Lúcia se destacou por declarações fortes em julgamentos importantes do Tribunal. Quando a segunda turma da Corte decidiu pela prisão do senador Delcídio Amaral (ex-PT), acusado de obstruir investigações da Operação Lava Jato, Cármen fez discurso incisivo: "Criminosos não passarão". Como relatora do processo que decidiu que biografias podem veicular informações sem autorização prévia dos biografados, também ganhou notoriedade: "Cala a boca já morreu, quem disse foi a Constituição", afirmou na sessão de julgamento. (Com agências)
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