Dos prefeitos eleitos em 2012 em Minas, 52 já deixaram o cargo.
FELIPE CASTANHEIRA
Às vésperas de novas
eleições municipais, 52 dos 853 prefeitos eleitos em 2012 já não mais comandam
os municípios para os quais foram escolhidos em Minas.
Levantamento de
O TEMPO aponta que, três anos e meio
após a última disputa, 23 chefes de Executivo já foram cassados. Além deles, 15
morreram, cinco renunciaram, quatro estão em licença médica, dois assumiram
cargos no governo do Estado, dois estão presos e um foi afastado pela Justiça.
Números que servem de alerta aos eleitores,
que correm o risco de verem seus votos evaporarem em menos de quatro anos,
sendo governados por um nome secundário nas urnas. Vai e volta. Em Jaíba, no Norte de
Minas, o processo foi mais traumático. A cidade passou por diversas trocas
desde 2012. Em novembro de 2013 o prefeito eleito, Jimmy Murça (PCdoB), foi
cassado e só em maio deste ano voltou ao cargo, depois de uma decisão do
Ministério Público mineiro.
Murça conta que a prefeitura foi ocupada pelo
vice, que posteriormente também teve de deixar o cargo, e em seguida foi
administrada pelo presidente da Câmara.
Ele reclama da situação que reencontrou a
administração. “Tivemos um prejuízo incalculável”. Com alguns meses até o fim
deste mandato, Murça diz que não sabe se vai tentar a reeleição. “Depende se
antes da eleição eu sentir se dá para concorrer”.
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