Um
rapaz, de 24 anos, que estava internado em um hospital de Taiobeiras (MG), conseguiu fugir, invadiu uma
capela e destruiu uma imagem de Nossa Senhora de Fátima nesta quarta-feira (4).
O coordenador do Centro de Atenção Psicossocial, Guilherme Miranda, afirma que
o ele sofre de esquizofrenia e estava sendo tratado no (Caps), onde permanecia
das 7h às 17h. Depois deste horário, era levado para os leitos destinados à
pacientes psiquiátricos na unidade de saúde.
A
Polícia Militar informou que foi acionada pelo vigilante do hospital, depois
que o rapaz fugiu. Durante rastreamentos ele foi encontrado dentro da capela e
já tinha destruído a imagem. O pároco Ivan Alckmin disse que na quinta-feira
(29) o rapaz já havia tentado destruir a redoma que protege a santa.
“A
população está chocada e consternada. Muitas pessoas choraram, a população tem
uma devoção enorme por Nossa Senhora de Fátima. No primeiro dia que ele agiu,
falei com a Polícia Militar que ele não deveria ficar solto, que precisava de
uma vigilância constante”, diz o pároco.
A
capela foi construída por causa da imagem, trazida por um religioso holandês. A
santa foi trazida de Portugal em 1955 e tinha 1,65 metros. O pároco já entrou
em contato com um restaurador em São Paulo, e enquanto a imagem passa pelo
processo, a capela permanecerá fechada.
“Esta
atitude feriu a história da nossa cidade e a fé do nosso povo. Nosso padroeiro
é São Sebastião, mas temos também a festa de Nossa Senhora de Fátima, que irá
completar 60 anos. Nas comemorações há celebrações que reúnem mais de oito mil
pessoas”, fala Valmira Ferreira dos Santos, que faz parte da Pastoral do
Dízimo, do Conselho Econômico e é ministra da Eucaristia.
Após ser detido pela PM, o homem foi levado para o hospital novamente. O diretor da unidade de saúde disse que durante todo o período de internação ele estava acompanhado da mãe. Após cochilar, ela percebeu que o filho havia saído e chamou a segurança, que acionou a polícia.
Ainda de acordo com o diretor, antes de fugir, o rapaz tirou a pulseira de identificação e o acesso venoso.
Após ser detido pela PM, o homem foi levado para o hospital novamente. O diretor da unidade de saúde disse que durante todo o período de internação ele estava acompanhado da mãe. Após cochilar, ela percebeu que o filho havia saído e chamou a segurança, que acionou a polícia.
Ainda de acordo com o diretor, antes de fugir, o rapaz tirou a pulseira de identificação e o acesso venoso.
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