Cadáver não é enterrado para participar de sua última festa de aniversário.
O padrão, muitas vezes, está longe de ser adotado pelas pessoas para a resolução de problemas. Que o diga a família do criminoso porto-riquenho Jomar Collazo.
No último domingo (18), ele foi assassinado por conta de sua relação com o tráfico de drogas. O crime aconteceu poucos dias antes de seu aniversário de 23 anos, o que causou grande movimentação na família.
Inconformados de não poderem comemorar os 23 anos de Jomar, os familiares resolveram que adiariam o enterro e comemorariam com a aniversariante, mesmo ele estando morto. E então começou uma festa macabra.
A família se reuniu normalmente na casa da mãe de Jomar e fez as festividades acontecerem como é praxe. O diferente, no entanto, era a presença do morto. Ele ficou a festa toda no meio dos presentes.
Ao invés de enterrar Jomar, sua família pagou para que o cadáver ficasse em bom estado, com maquiagens bem feitas. Depois disso, o vestiu com uma de suas roupas preferidas em vida e deixou ali, sentado à mesa.
Mais do que isso, Jomar “interagiu” com a família. Sua mãe o beijava a todo o momento e outros familiares se sentaram em torno dele para “jogar dominó”. O aniversariante não ficou fora da bagunça e ganhou suas peças, que eram comandadas por um primo.
À agência Reuters, os familiares falaram que, apesar de estranho, o fato estava sendo encarado normalmente. Para eles, foi a chance de se despedir de maneira menos melancólica de uma pessoa querida que eles nunca mais irão ver.
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