PREFEITOS DE TODO O BRASIL VÃO PROTESTAR CONTRA O ‘’ ARROCHO’’ DE DILMA
Prefeitos
de todo o Brasil, se preparam para protestar contra o arrocho de Dilma com
relação aos repasses do FPM. Circula em todos os jornais do Pais noticias de
que os prefeitos estão preparando uma paralisação nos serviços das prefeituras
e que vão fechar as portas por um período de 24 horas.Até aliados, inclusive do próprio PT, se uniram para criar uma agenda de
reivindicações contra o que chamam de "arrocho" nos repasses do
governo federal aos municípios e sobrecarga de responsabilidades.
A
situação não está nada boa, reclamam os Gestores públicos que prometem protestar
de forma pacifica sem interromper os
serviços públicos.
"Os
municípios assumiram muitas responsabilidades com o governo federal, como
merenda e transporte escolar, mas, sem dinheiro, não conseguem fazer o
mínimo", diz o vice-presidente da CNM, Glademir Aroldi (PR), ex-prefeito
de Saldanha Marinho (RS).
"Se
continuar assim, vamos transformar pessoas de boa índole em fichas sujas por
não conseguirem cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal", acrescentou.
Na
pequena cidade de Itacarambi, Norte de Minas, município com menos de 18 mil
habitantes, o prefeito Ramon Campos Cardoso(PDT) vem coseguindo administrar o município
com muita cautela, depois de encontrar o prefeitura numa situação caótica devido
problemas na gestão anterior. Tem realizados
algumas obras investindo na saúde e educação, duas áreas que tem prioridade
para com a população. O pagamento dos servidores são pagos em dias sem nenhuma
interrupção. Mesmo assim vem contendo os gastos para evitar um colapso nas
finanças. Conseguiu asfaltar quase todas as ruas do centro da cidade, reformou
todas as creches do município e zona rural, pavimentou ruas, reformou a frota
de carros e tem se destacado nesses dois anos e meio de gestão.
Enquanto
em outras cidades a situação se complica devido a falta de recursos, faltando
quase tudo, por exemplo remédios, assistência medica, transporte, educação de
qualidade e outros adjetivos.
Os
municípios que vão aderir o movimento
Em
carta aberta, Simão disse que as administrações estão chegando à
"inviabilidade", com "promessas assumidas e não cumpridas"
dos governos federal e estadual, ambos do mesmo partido do gestor.
Dois
outros Estados já marcaram protestos similares: em Mato Grosso do Sul,
paralisações estão previstas para o dia 10, e, em Minas Gerais, para o dia 24.
Os
municípios mineiros prometem inclusive interditar estradas -os próprios
prefeitos dizem que vão para as rodovias.
Em
Mato Grosso do Sul, a estratégia é outra. "Vamos pôr uma faixa nas
prefeituras: 'Saímos para pedir socorro'", afirma Juvenal Neto (PSDB),
prefeito de Nova Alvorada do Sul e presidente da associação do Estado.
Paraná
e Pernambuco aguardam apenas o resultado da mobilização em Brasília para
definir que atitude devem tomar.
"Vamos
bater no Planalto e ouvir o que eles têm a dizer, caso nada aconteça,
convocaremos os prefeitos", diz o paranaense Marcel Micheletto (PMDB),
gestor de Assis Chateaubriand.
Em
São Paulo, os prefeitos não devem aderir às paralisações "para que não
haja algum tipo de sanção do Ministério Público", mas farão uma
concentração na Assembleia Legislativa em 19 de agosto.
Por Vailton Ferreira, com informação
das agências de noticias
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