Mais
uma medida de ajuste fiscal que mexe diretamente com o bolso dos brasileiros
foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador. O
governo pretende economizar R$ 9 bilhões com o atraso no pagamento do abono
salarial do PIS-Pasep. Cerca de metade dos trabalhadores com direito ao abono
salarial de 2015 só receberá o benefício no próximo ano.
A decisão afeta trabalhadores que fazem aniversário entre janeiro e junho. Essa parcela da população vai receber o abono a partir de janeiro de 2016 e não mais até outubro desse ano, como previa o calendário original. Somente quem nasceu entre julho e dezembro deste ano vai receber em 2015, já que o pagamento é feito no mês em que o trabalhador nasceu.
A decisão afeta trabalhadores que fazem aniversário entre janeiro e junho. Essa parcela da população vai receber o abono a partir de janeiro de 2016 e não mais até outubro desse ano, como previa o calendário original. Somente quem nasceu entre julho e dezembro deste ano vai receber em 2015, já que o pagamento é feito no mês em que o trabalhador nasceu.
Só
tem direito ao PIS-Pasep quem recebe até dois salários-mínimos por mês e quem
trabalhou pelo menos 30 dias no ano-base. Em 2014, o PIS-Pasep pagou R$ 17
bilhões a 23 milhões de trabalhadores
O
governo federal justificou a mudança no calendário para garantir a economia do
superávit primário para pagar juros da dívida e a saúde financeira do Fundo de
Amparo aos Trabalhadores. Em nota, a Força Sindical disse que não será
"metendo a mão no bolso" dos trabalhadores que o governo vai corrigir
distorções e alcançar o superávit primário.
Entre as novas regras que irão valer para o calendário de 2016 está a do pagamento proporcional ao tempo trabalhado. Hoje, o benefício é pago integralmente a quem tenha trabalhado por pelo menos 30 dias.
Entre as novas regras que irão valer para o calendário de 2016 está a do pagamento proporcional ao tempo trabalhado. Hoje, o benefício é pago integralmente a quem tenha trabalhado por pelo menos 30 dias.
*Rádio
Gaúcha
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