Por Vailton
Ferreira
Depois do Pequi, agora
é a vez da fruta cabeça-de-negro, nome popularmente conhecido no cerrado do
Norte de Minas. Começa a ser vendido nas feiras de nossa região. Em Itacarambi
os feirantes aderiram a venda desse fruto. O araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), da família
Annonaceae, é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, popularmente chamada de
marolo, cabeça-de-negro ou bruto. Outros frutos que pertencem à família
Annonaceae têm forma parecida com o araticum-do-cerrado, como a ata, também
conhecida como pinha ou fruta-do-conde. O nome araticum vem do tupi e significa
“fruto mole”.
REPÓRTER VAILTON SEGURA A FRUTA.
O cheiro agradável e muito
forte identifica a presença desta fruta. Muitas pessoas tem comprado, mas tem
reclamado do preço cobrado pelos feirantes. Tem fruta que custa até R$ 4,00
reais a unidade. Deixando o cliente um pouco assustado com a alta do preço. Em algumas
bancas da Ceasa de Itacarambi o preço do Araticum subiu devido o transporte que
fica muito distante da cidade e a colheita da fruta ficou um pouco comprometida
devido a falta de chuva que tem assolado a região.
O araticum-do-cerrado é
um fruto grande, que apresenta polpa adocicada, rica em ferro, potássio,
cálcio, vitamina C, vitamina A, vitamina B1 e B2. Com relação às polpas ocorrem
dois tipos de frutos: o araticum de polpa rosada, mais doce e macio; e o
araticum de polpa amarelada, não muito macio e um pouco ácido.
Infelizmente muitos
araticunzeiros estão sendo arrancados em razão do desmatamento. Como a semente
demora muito para germinar (em torno de 300 dias), corre-se o risco de não
haver mais essa árvore, típica do cerrado, sem o cultivo humano.
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