Mulher mata idoso com um soco no rosto em Montalvânia

O crime ocorreu na segunda-feira (1º) em um bar da cidade conhecido como Bar do Santim, próximo a ponte do Rio Cochá saída para Pitarana, por volta das 20 horas.

De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar de Nº 0001087, o aposentado Ramiro Antônio de Meira (71 anos) estava no bar com Natália Fernandes de Oliveira (34) tomando cerveja.

De acordo com testemunhas, quando Ramiro pagou a conta e foi receber o troco Natália teria roubado seu dinheiro. A partir desse momento, ainda conforme testemunhas e o BO/PM, os dois começaram a discutir, momento em que o aposentado deu um tapa no rosto de Natália e a chamou de ladra. Natália revidou e desferiu um soco no rosto do aposentado que caiu ao solo e ficou inconsciente.

Foram chamados o SAMU e a PM que compareceram ao local e depararam com Ramiro caído e respirando com dificuldades. Após várias tentativas para conter o sangramento pela equipe do SAMU o aposentado não resistiu e morreu no local. O corpo foi levado ao Hospital Cristo Rei. Segundo o laudo médico, a causa da morte foi hemorragia intra-craniana devido a queda.

A família do aposentado, inconformada com o crime, disse que Ramiro era um homem de bem, tranquilo, que não se envolvia em briga e que, estava no bar pagando cerveja para a autora com o dinheiro de sua aposentadoria que acabara de receber. Moradores da região onde a autora reside, e que não quiseram se identificar, disseram que Natália é conhecida por se envolver em brigas e confusões, que há poucos dias veio da cidade de Manga fugindo de uma briga e que, recentemente, deu uma surra em um homem da cidade deixando-o cheio de hematomas.

A autora foi encontrada pela PM logo após o crime, sentada em frente a uma casa próxima ao Hospital, onde foi presa em flagrante. Levada ao Hospital local para exames de corpo de delito foi constatado um hematoma e suspeita de fratura no antebraço direito.

Natália foi levada à Delegacia de Polícia da cidade e de lá conduzida para a cadeia pública de Januária, onde permanece presa a disposição da justiça.

* Fernando Abreu / Jornalista