Jornal o tempo
O delegado Jonas Tomazi, da Polícia Civil de
Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, dá continuidade as
operações Lavagem I e II, pelo combate a fraude em licitações na cidade e
região, e investiga agora se há funcionários da prefeitura envolvidos no
esquema. Um vereador do município foi preso em setembro desde ano, suspeito de
liderar o grupo.
"Uma maneira que ele (o político) agia
era pagando propina para funcionários da prefeitura de Confins. Precisamos
verificar quem são essas pessoas. Entre seis e dez pessoas, acreditamos que
estão envolvidas nas fraudes", explicou.
O suspeito Aladir José Pessoa de Souza (PTB)
teria pelo menos umas cinco empresas, usadas para vencer as concorrências. Ele
chegou a ficar preso por 25 dias, mas conseguiu um habeas corpus e
responde o processo em liberdade. Nessa terça-feira (25), a Polícia Civil
fechou a Prefeitura de Confins e a Câmara Municipal afim de cumprir mandados de
busca e apreensão. Documentos foram apreendido e serão avaliados por uma
perícia técnica.
Alguns dos editais que o grupo vencia era
para o fornecimento de materiais de uso geral para escolas, como papéis e
cartuchos para impressora. "As empresas dele tem um grande rol de
atuação", afirmou Tomazi.
Segundo o delegado, já foram identificados 14
contratos fraudados, que juntos chegam a R$ 2 milhões somente em Confins. Há a
suspeita ainda de que o grupo tenha vencido licitações em outras cidades da
região.
Até o momento, a polícia não identificou
outras pessoas envolvidas no crime.
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