DO JORNAL O TEMPO
A Justiça negou o pedido de habeas corpus feito
pela defesa do empresário Antônio Eustáquio Rodrigues, de 64 anos, conhecido
como "Rei da Cachaça", que cumpre prisão preventiva desde agosto
deste ano, por tentativa de homicídio e suspeita de pedofilia.
No pedido, a defesa de Rodrigues alegou
que havia ilegalidades na detenção preventiva do réu e que argumentação do juiz
que havia decidido pela manutenção da prisão não estava associada a nenhum
elemento concreto. A defesa classificou a investigação como deficiente,
afirmando que ela não era suficiente para justificar a prisão.
O julgamento do habeas corpus aconteceu no dia 2
de outubro e a Justiça negou o pedido por considerar que não houve
constrangimento ilegal. Assim, Rodrigues seque cumprindo prisão preventiva no
presídio de Teofilo Otoni, no
Vale do Mucuri.
Entenda
Antônio Eustáquio Rodrigues é dono das marcas de
cachaça Seleta, Saliboa e Boazinha, e foi preso no dia 12 de agosto, suspeito
de abusar de um menino de 14 anos e de uma menina de 15, e de tentar matar um
homem de 18.
Após a prisão de Rodrigues, um
adolescente de 13 anos procurou a delegacia de Salinas, no Norte de Minas, para fazer
uma nova denúncia de abuso sexual contra o “rei da cachaça”. O caso está sendo
investigado pela Polícia Civil.
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