PM executa policial civil com seis tiros durante confusão em Minas

                           
             Policial foi assassinado no momento em que estava na casa da da mãe
CAROLINA CAETANO
Uma confusão durante um registro de ocorrência de perturbação de sossego realizada pela Polícia Militar terminou com um policial civil morto, no fim da noite dessa quarta-feira (24), em Malacacheta, no Vale do Jequitinhonha. A vítima foi executada com seis tiros por um militar.
De acordo com as primeiras informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso aconteceu na casa da mãe do investigador Ferreira. Por causa de um som alto, a polícia foi acionada.
"Durante o jogo do Paulo contra o Flamengo, o Vandir estava com a família na parte de fora da casa com o volume do som muito alto. Quando a polícia chegou, ele e o militar começaram a discutir e se agrediram fisicamente. No meio da briga, ele  pediu ao irmão a sua arma e, nesse momento, o outro começou a atirar", contou um morador que pediu par anão ter o nome divulgado.
Ferreira chegou a ser socorrido pelo Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado a um hospital da cidade, porém não resistiu aos ferimentos.
Ainda conforme a corporação, militares teriam gravado a confusão. O policial responsável pelos disparos é ouvido na delegacia de Teófilo Otoni.
Profissional exemplar
De acordo com o delegado de Teófilo Otoni, Alberto Tadeu de Oliveira, Ferreira nunca se meteu em confusão e era um policial exemplar.
Ele estava na corporação há quase 20 anos e trabalhava junto com a mulher, que é telefonista da delegacia. O investigador deixa filhos.
O corpo da vítima será velada até as 18h em Malacacheta e, sem seguida, volta para Otoni, onde deverá ser sepultado nesta sexta-feira (26).

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