A
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) criou, na última terça-feira, uma
Comissão Especial para a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 69,
que visa efetivar novamente os 96 mil servidores da educação que perderam seus
cargos devido à inconstitucionalidade da Lei Complementar 100 de 2007,
declarada pelo Superior Tribunal Federal (STF). O próprio presidente do
colegiado, o deputado Sebastião Costa (PPS), não sabe ainda se a saída será
juridicamente legal e não garante quórum para a apreciação do texto. Para a
oposição, a matéria já nasceu morta.
Como é de praxe, as propostas de emenda constitucional
necessitam de uma Comissão para análise. O texto acrescenta um
dispositivo à Constituição Estadual determinando que “os servidores públicos do Estado que não tenham sido admitidos até 5 de
novembro de 2007, sejam considerados efetivos, inclusive para fins
previdenciários, e passarão a integrar quadro temporário em extinção à medida
em que vagarem os cargos.”
Dessa
forma os 96 mil profissionais, se a proposição entrar em vigor, os 96 mil
servidores exonerados voltarão ao quadro doEstado.
A decisão do× Supremo determina que os designados sejam
substituídos por servidores aprovados em concurso público até 2015.(JORNAL
O TEMPO)
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