Professores de Minas aderem greve nacional
Jornal HD
Os professores da
rede estadual de ensino de Minas Gerais aderiram a greve nacional convocada
pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e suspenderam
suas atividades. A paralisação aconteceu a partir desta segunda-feira (17) até
a próxima quarta-feira (19).
Como forma
de protesto e parar chamar atenção das autoridades, diversas manifestações
estão previstas para serem realizadas. Uma delas ocorreu nesta manhã na BR-381,
altura do quilômetro 502, bairro Citrolândia, em Betim, Região Metropolitana de
Belo Horizonte. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 150
manifestantes interditam o tráfego nos dois sentidos da rodovia. O congestionamento
no trecho chegou a dois quilômetros.
Conforme o
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a
categoria reivindica a destinação dos royalties do petroléo para a educação,
10% do Produto Interno Brunto (PIB) para a educação pública. Além disso, os
professores querem o cumprimento da lei do piso salarial, carreira e jornada
para todos os profissionais da educação e votação imediata do Plano Nacional de
Educação (PNE).
A Secretaria
de Estado de Educação informou que o balanço das escolas que aderiram ao
movimento só será divulgado no fim do dia.
Atos
Na
terça-feira (18), a categoria irá protocolar denúncias ao Ministério Público
sobre os problemas do Programa Reinventando o Ensino Médio. Já na quarta-feira,
os sindicato participar de uma caravana em todas as regiões do Estado rumo a
Brasília, para participar da manifestação da CNTE. No mesmo dia, os educadores
participam, às 16 horas, de audiência pública na Assembleia Legislativa de
Minas Gerais (ALMG), que discutirá a campanha salarial da categoria.
Balanço
Por meio de nota,
a Secretaria de Estado de Educação informou que mais de 177 mil professores
trabalharam normalmente nas escolas estaduais de Minas nesta segunda, o que
representa 98,57%. Assim como, 99,59% das 3.688 escolas estaduais mineiras
desenvolveram suas atividades letivas. Apenas 0,41% das escolas da rede
estadual de ensino foram totalmente afetadas pela paralisação estadual.
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