PREFEITO DE VARZELÂNDIA É DENUNCIADO POR SUPOSTO ATENTADO CONTRA LÍDER QUILOMBOLA
Com informação de
Vailton Ferreira
O prefeito de Varzelândia Felisberto
Rodrigues Neto (PSB) foi denunciado pelo
líder quilombola José Carlos de Oliveira Neto, conhecido como “Véio ao tentar mata-lo.
O jornal O Tempo divulgou relatando que existe
uma luta de apropriação de terra, pertencente ao prefeito, o jornal divulgou
ainda que 2011, os quilombolas
conseguiram o direito pela terra, mas, de lá para cá, as brigas na região
ficaram ainda mais intensas. No ano passado, a fazenda do prefeito foi retomada
pelos quilombolas, já que está inserida no território de 17.302 hectares
pertencentes a eles e demarcada pelo Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária (Incra). Áreas de outros dois municípios também são do grupo.
Segundo o líder quilombola, as ameaças
são constantes e corre o risco de vida.
Atentado
De acordo com Oliveira, o prefeito e mais quatro pessoas armadas chegaram em um carro e atiraram contra ele. “Corri muito. Só por isso conseguir escapar dos tiros de carabina disparados pelo jagunço do prefeito”, declarou o líder comunitário. Ele estava com o filho de 22 anos na hora do atentado e denuncia que policiais locais ajudam o político na intimidação do grupo. “Ele (o prefeito) fala que a área é dele e que o Estado ainda não resolveu, mas a gente tem que trabalhar”, reclama. Os quilombolas cultivam feijão, milho e mandioca na área.
De acordo com Oliveira, o prefeito e mais quatro pessoas armadas chegaram em um carro e atiraram contra ele. “Corri muito. Só por isso conseguir escapar dos tiros de carabina disparados pelo jagunço do prefeito”, declarou o líder comunitário. Ele estava com o filho de 22 anos na hora do atentado e denuncia que policiais locais ajudam o político na intimidação do grupo. “Ele (o prefeito) fala que a área é dele e que o Estado ainda não resolveu, mas a gente tem que trabalhar”, reclama. Os quilombolas cultivam feijão, milho e mandioca na área.
O MPMG já recebeu a denúncia e analisa
o fato. 'Véio' está protegido pelo Programa de Proteção aos Defensores dos
Direitos Humanos, que é nacional. “As coisas estão tão perigosas por lá que até
a promotora local pediu reforço, porque teme pela própria vida”, disse o
presidente da Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil.
O prefeito foi procurado pela
reportagem para comentar a denúncia, mas a secretária dele informou que ele
estava em viagem de trabalho.
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