Crianças dependem de barco-escola para atravessar o rio São Francisco
JORNAL HD.
O acesso à educação
garantido por meio das águas do rio São Francisco. Uma realidade de estudantes
ribeirinhos do Norte de Minas que dividem o dia entre a caminhada e a travessia
de barco para chegar à escola.
Às 5h30, a lancha sai do cais Água Viva, no centro de Itacarambi, no Norte de Minas, em direção à Ilha do Retiro. Nos 58 minutos seguintes, receberá 14 crianças rumo à Escola Estadual Professor Josefino Barbosa.
Logo que atraca no porto improvisado, os estudantes começam a se preparar para o embarque. As águas do rio servem para lavar os pés sujos de poeira da longa caminhada. “Tenho que andar pelo menos cinco quilômetros até o barco. É feio chegar com o pé sujo na escola”, diz o estudante do 6º ano Elias Rodrigues, de 12 anos.
Crianças e jovens de três ilhas de Itacarambi, margeadas pelo rio São Francisco, são atendidos pelo programa de transporte escolar do governo federal, que conta com uma lancha enviada pela União e outras três embarcações contratadas por meio de processo licitatório realizado pela prefeitura. Ao todo, 127 crianças utilizam o transporte.
Em Pedras de Maria da Cruz, também margeada pelo “Velho Chico”, 26 estudantes dependem dos barcos para chegar às salas de aula.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em Minas, há 26.307 alunos que dependem deste tipo de transporte para estudar. Em todo o Brasil são mais de 545.968 estudantes que usam embarcações no trajeto para a escola.
No caminho, belas paisagens e o frescor revigorante das águas do São Francisco. A resenha do futebol, dúvidas da prova do dia anterior e muitas risadas embalam a viagem dos alunos. “É gostoso ver os pássaros e as águas do rio direcionando a nossa passagem. Esse é o tempo para descansar e fofocar”, comenta a estudante do 3º ano do ensino médio Vanessa da Cruz, de 18 anos.
Dois marinheiros ficam responsáveis pela segurança dos estudantes. Antônio Oliveira, de 78 anos, é o “guardião” dos pequenos. Há dez anos realizando transporte pelo rio, o marinheiro segue um verdadeiro ritual de segurança. “Tenho que manter todos sentados e com o colete salva-vidas. Amo trabalhar com crianças”.
Às 5h30, a lancha sai do cais Água Viva, no centro de Itacarambi, no Norte de Minas, em direção à Ilha do Retiro. Nos 58 minutos seguintes, receberá 14 crianças rumo à Escola Estadual Professor Josefino Barbosa.
Logo que atraca no porto improvisado, os estudantes começam a se preparar para o embarque. As águas do rio servem para lavar os pés sujos de poeira da longa caminhada. “Tenho que andar pelo menos cinco quilômetros até o barco. É feio chegar com o pé sujo na escola”, diz o estudante do 6º ano Elias Rodrigues, de 12 anos.
Crianças e jovens de três ilhas de Itacarambi, margeadas pelo rio São Francisco, são atendidos pelo programa de transporte escolar do governo federal, que conta com uma lancha enviada pela União e outras três embarcações contratadas por meio de processo licitatório realizado pela prefeitura. Ao todo, 127 crianças utilizam o transporte.
Em Pedras de Maria da Cruz, também margeada pelo “Velho Chico”, 26 estudantes dependem dos barcos para chegar às salas de aula.
Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que, em Minas, há 26.307 alunos que dependem deste tipo de transporte para estudar. Em todo o Brasil são mais de 545.968 estudantes que usam embarcações no trajeto para a escola.
No caminho, belas paisagens e o frescor revigorante das águas do São Francisco. A resenha do futebol, dúvidas da prova do dia anterior e muitas risadas embalam a viagem dos alunos. “É gostoso ver os pássaros e as águas do rio direcionando a nossa passagem. Esse é o tempo para descansar e fofocar”, comenta a estudante do 3º ano do ensino médio Vanessa da Cruz, de 18 anos.
Dois marinheiros ficam responsáveis pela segurança dos estudantes. Antônio Oliveira, de 78 anos, é o “guardião” dos pequenos. Há dez anos realizando transporte pelo rio, o marinheiro segue um verdadeiro ritual de segurança. “Tenho que manter todos sentados e com o colete salva-vidas. Amo trabalhar com crianças”.
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