Por Vailton e G1MG
Na
cidade de Pai Pedro, no Norte de Minas Gerais, decreta estado de calamidade
pública, a seca que assola aquela cidade já matou milhares de bovinos. Os agricultores
estão desesperados. De acordo com o prefeito da cidade, Eujácio Rodrigues, na
prática, isso significa que o município “não tem mais condições de andar com as
próprias pernas”.
Ainda segundo o prefeito, os governos estadual e federal já reconheceram que o município não tem mais recursos, e chegou ao limite máximo de extrema pobreza. Em contrapartida, o gestor do legislativo espera que a situação de Pai Pedro provoque uma reação imediata do poder público.
Ainda segundo o prefeito, os governos estadual e federal já reconheceram que o município não tem mais recursos, e chegou ao limite máximo de extrema pobreza. Em contrapartida, o gestor do legislativo espera que a situação de Pai Pedro provoque uma reação imediata do poder público.
“É
uma ferramenta importante para que eles [governo] possam reconhecer e dar
suporte para o município enfrentar essa seca. Precisamos de água antes de tudo,
pois temos famílias passando sede aqui, sem acesso nenhum à água. Por isso,
essa é a primeira ação que esperamos do poder público, porque a situação pode
ainda piorar nos próximos 60 dias”, diz Eujácio.
Já
em Itacarambi, as roças estão com capim todo seco, quem pode comprar ração tem
como suprir a necessidade do rebanho, o pequeno produtor rural tem que se
improvisar do jeito que pode para matar a fome dos animais. Com relação a água
o abastecimento na cidade continua normalmente, na zona rural a situação já é
diferente os riachos abaixaram os níveis das águas, é uma situação mexe com o bolso de todos os produtores. Enquanto
a chuva não aparece o jeito é rezar para Deus mandar chuva. Estamos com oito
meses que não chove em todo o Norte de Minas.
O
Denocs, através de recursos do governo federal, apoiou a uma demanda do Vidas
Áridas e se comprometeu no ano de 2012 em disponibilizar cinco poços artesianos
para a comunidade. Marco Antônio afirma que é preciso ter um olhar especial
para com a situação do sertanejo norte-mineiro.
“Se todos os órgãos federais ou estaduais se unissem e fizessem um pouquinho, o sofrimento do povo seria amenizado. Basta deixar a política de ação e agir de forma calamitosa”, diz.
“Se todos os órgãos federais ou estaduais se unissem e fizessem um pouquinho, o sofrimento do povo seria amenizado. Basta deixar a política de ação e agir de forma calamitosa”, diz.
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