Prefeituras de
Minas atrasam ou deixam de entregar obras
Carência
financeira das prefeituras e atrasos na liberação de recursos federais são as
desculpas dos prefeitos do Norte de Minas para não conseguirem cumprir as
promessas feitas ao eleitor em série de reportagens do Estado de Minas
publicada antes de eles tomarem posse. Há ainda um caso em que a culpa foi
colocada no antecessor: em Januária, escolas rurais que começaram a ser
construídas na gestão passada estão com as obras paralisadas devido a denúncias
de irregularidades. Desde domingo, o EM vem mostrando se os prefeitos de 29 das
principais cidades mineiras honraram os compromissos feitos em dezembro do ano
passado, quando cada administrador escolheu três obras prioritárias e colocou
prazo para que fossem feitas.
Em
Pirapora, o prefeito Heliomar Valle da Silveira, o Léo Silveira (PSB), anunciou
que uma de suas primeiras realizações seria instalar rede de esgoto nos bairros
Cinquentenário e Industrial. A previsão era terminar em junho, mas isso não
aconteceu. “A obra do esgoto começou, mas está praticamente parada”, reclama a
doméstica Maria Eliziária dos Santos, do Bairro Industrial. A Prefeitura de
Pirapora garante que está dando sequência às obras de esgoto sanitário, com
recursos do governo federal, e que 65% delas estão prontas, mas admite que o
ritmo dos serviços está lento. Segundo a assessoria, a culpa é do atraso no
pagamento à empreiteira responsável pelo Ministério das Cidades. Previstas para
o primeiro semestre, 144 casas do programa Minha casa, minha vida foram
entregues em 25 de setembro. Já a UTI Neonatal do Hospital Moisés Magalhães
Freire, que deveria estar funcionando desde junho, será aberta ainda este mês,
segundo a prefeitura.
Saúde
A melhoria do atendimento nos postos de saúde e hospitais de Januária estava nos planos anunciados em dezembro pelo prefeito de Janaúba, Yuji Yamada (PRP), um empresário bem-sucedido que estreou na vida pública ao ser eleito para a chefia do Executivo. “Infelizmente, a saúde em Janaúba continua péssima. Em vez de melhorar, acho que piorou”, reclama a lavadeira Maria Alaci Pinheiro da Silva. Recentemente, ela perdeu o marido, Francisco Oliveira, vítima de derrame. Alaci relata que Francisco teve que esperar por várias horas para um exame de tomografia em Janaúba, antes de ser transferido para a Santa Casa de Montes Claros, onde morreu. O prefeito se defende: “Precisamos investir mais, porém, faltam recursos”. Ele anuncia já ter começado a asfaltar as ruas. O aposentado e ex-vereador João Batista Alves, que mora numa rua de terra no Bairro da Saudade, cobra: “Apoiei o prefeito na eleição e estou esperando pelo asfalto”.
Em Januária, 18 escolas rurais do município iniciadas na gestão anterior estão inacabadas. A conclusão foi prometida pelo prefeito Manoel Jorge de Castro (PT), em dezembro. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Vidal Júnior, a atual administração ficou impedida de retomar os serviços porque existem suspeitas de irregularidades nas obras, financiadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Federal. “Existem escolas que foram dadas como concluídas e nem sequer foram iniciadas”, informa ele. ( jornal O estado de Minas)
A melhoria do atendimento nos postos de saúde e hospitais de Januária estava nos planos anunciados em dezembro pelo prefeito de Janaúba, Yuji Yamada (PRP), um empresário bem-sucedido que estreou na vida pública ao ser eleito para a chefia do Executivo. “Infelizmente, a saúde em Janaúba continua péssima. Em vez de melhorar, acho que piorou”, reclama a lavadeira Maria Alaci Pinheiro da Silva. Recentemente, ela perdeu o marido, Francisco Oliveira, vítima de derrame. Alaci relata que Francisco teve que esperar por várias horas para um exame de tomografia em Janaúba, antes de ser transferido para a Santa Casa de Montes Claros, onde morreu. O prefeito se defende: “Precisamos investir mais, porém, faltam recursos”. Ele anuncia já ter começado a asfaltar as ruas. O aposentado e ex-vereador João Batista Alves, que mora numa rua de terra no Bairro da Saudade, cobra: “Apoiei o prefeito na eleição e estou esperando pelo asfalto”.
Em Januária, 18 escolas rurais do município iniciadas na gestão anterior estão inacabadas. A conclusão foi prometida pelo prefeito Manoel Jorge de Castro (PT), em dezembro. De acordo com o secretário municipal de Planejamento, Vidal Júnior, a atual administração ficou impedida de retomar os serviços porque existem suspeitas de irregularidades nas obras, financiadas com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As denúncias estão sendo investigadas pela Polícia Federal. “Existem escolas que foram dadas como concluídas e nem sequer foram iniciadas”, informa ele. ( jornal O estado de Minas)
|
||
Comentários
Postar um comentário